
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva planeja estabelecer o salário mínimo em R$ 1.518 a partir de 2025. A informação vem de fontes ligadas ao Ministério da Fazenda e foi divulgada como parte das previsões econômicas para os próximos anos.
O valor representa um aumento em relação ao mínimo atual, seguindo a política de valorização que busca reajustar o salário com base na inflação acumulada e no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Essa estratégia visa fortalecer o poder de compra dos trabalhadores, sobretudo os que dependem exclusivamente do salário mínimo.
Política de valorização
Desde o início do atual mandato, o governo Lula retomou a prática de reajustes acima da inflação, abandonada nos últimos anos. A meta é garantir que o aumento do salário mínimo não apenas mantenha o poder aquisitivo, mas também reflita o desempenho econômico do país.
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Com o novo valor previsto, cerca de 60 milhões de brasileiros que têm sua renda vinculada ao salário mínimo – incluindo aposentados, pensionistas e beneficiários de programas sociais – devem ser impactados.
Desafios econômicos
Embora a medida tenha como objetivo promover justiça social, especialistas apontam que ela pode pressionar as contas públicas. Um aumento no salário mínimo eleva os gastos com benefícios previdenciários e assistenciais, além de influenciar o mercado de trabalho formal.
O governo, no entanto, defende a importância do reajuste como uma forma de reduzir a desigualdade e estimular a economia por meio do consumo interno.
Próximos passos
A decisão final sobre o valor do salário mínimo para 2025 será tomada em 2024, quando o orçamento será definido. Até lá, o governo continuará monitorando os indicadores econômicos para ajustar o valor conforme necessário.
Com o anúncio, a proposta de valorização do salário mínimo reforça o compromisso do governo Lula com a melhoria das condições de vida da população brasileira, ao mesmo tempo em que mantém a atenção nos desafios fiscais.