A soja, um dos principais produtos do agronegócio brasileiro, vale 570 vezes mais que a produção de ouro. Esse “ouro verde” está transformando a economia do Brasil, superando até mesmo a tradicional mineração. O país agora vê no setor agrícola seu principal motor econômico, enquanto a mineração luta para se manter competitiva.
No Brasil, um país historicamente reconhecido pelas suas vastas reservas minerais, um novo motor econômico emergiu com uma força avassaladora.
Não, não estamos falando de ouro, mas sim de um produto do agronegócio que hoje vale impressionantes 570 vezes mais do que a extração de ouro no país.
Segundo dados de 2023, a soja desponta como um dos principais pilares do setor agropecuário.
A produção desse grão essencial atingiu a marca de R$ 348 bilhões, tornando-se a maior fonte de riqueza do campo brasileiro.Subscrições de notícias sobre finanças
Para efeito de comparação, a produção de ouro no mesmo período rendeu apenas R$ 610 milhões.
A disparidade é evidente: o valor gerado pela soja é 570 vezes maior que o da extração de ouro, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).
A potência da soja no Brasil
De acordo com o portal Compre Rural, a soja, que completou 100 anos no Brasil, teve um desenvolvimento impressionante ao longo das décadas.
Hoje, o grão é cultivado em 23 dos 26 estados brasileiros, com a região Centro-Oeste respondendo por cerca de 50% da produção nacional.
O impacto dessa produção é sentido em municípios de todos os tamanhos, especialmente nas cidades do agronegócio, como Sorriso (MT).
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Só esse município gera uma riqueza equivalente a 120 vezes toda a produção de ouro do país.
A cultura da soja no Brasil avançou devido a investimentos em tecnologia, pesquisa e expansão territorial, tornando-se uma potência global.
Nos 110 municípios que mais produzem soja, o valor gerado supera em larga escala toda a produção de ouro no Brasil.
Ouro em queda e agronegócio em ascensão
Enquanto a soja avança, a mineração de ouro enfrenta desafios. A produção de ouro se concentra em estados como Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Goiás e Amapá e teve uma queda de 11,9% em dólar em 2023.
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Mesmo com sua importância histórica, o ouro não consegue competir com o impacto econômico da soja, cujos números só crescem.
O agronegócio brasileiro não só supera o ouro em valor gerado, como também demonstra crescimento contínuo.
A projeção para a próxima safra de soja indica um aumento de 4%, consolidando ainda mais a posição do Brasil no cenário mundial de exportação agrícola.
A perspectiva para o futuro: soja ou ouro?
O futuro do Brasil parece estar mais ligado ao agronegócio do que à mineração, mesmo com as promessas de investimento no setor mineral.
Estima-se que US$ 64,5 bilhões serão destinados à mineração até 2028, com foco em projetos socioambientais e minerais críticos.
Entretanto, a soja continua imbatível. Com uma demanda crescente e uma estrutura agrícola cada vez mais moderna, o Brasil parece destinado a manter sua posição de liderança mundial na produção do grão.
Enquanto a mineração precisa se reinventar para lidar com novos desafios, a soja já garantiu seu espaço no topo da economia nacional.
Muitos chamam esse fenômeno de “ouro verde”, e não é à toa: o grão é mais lucrativo que o ouro tradicional, e seu impacto nas economias locais é palpável.
O Brasil do ouro verde
O Brasil está vivendo uma transformação. O agronegócio, especialmente a produção de soja, hoje vale 570 vezes mais que o ouro, e essa disparidade só aumenta.
O país, tradicionalmente conhecido pelas suas riquezas minerais, vê no agronegócio o principal motor de crescimento econômico para os próximos anos.
O desafio agora é continuar crescendo de maneira sustentável e consolidar o papel do Brasil como líder mundial na produção de alimentos, sem deixar de lado a responsabilidade de preservar seus recursos naturais.
(FONTE clickpetroleoegas)
