Patamar inédito ignora perda da Petrobras, com insatisfação dos investidores com plano de investimento
O Ibovespa renovou a máxima histórica e fechou acima dos 159 mil pontos pela primeira vez nesta sexta-feira (28), puxada principalmente por Vale e Itaú, que anunciarem dividendos bilionários na véspera.
Por outro lado, a Petrobras foi um contrapeso durante todo o pregão com queda de quase 2% após divulgar seu plano de investimentos para 2026 a 2030.
O principal índice da bolsa brasileira encerrou o pregão em alta de 0,45%, aos 159.072,13 pontos. Mais cedo, o índice já tinha renovado a máxima intradia, aos 159.689,03 pontos
Com desempenho desta sexta, Ibovespa acumulou alta de aproximadamente 2,78% na semana e de 6,37% no mês — o quarto seguido com sinal positivo. No ano, contabiliza agora uma valorização de 32,25%.
Por sua vez, a moeda-norte americana fechou o dia em queda contra o real, após uma sessão marcada por menor liquidez no exterior, com o pregão reduzido nos Estados Unidos após feriado, e pela disputa da Ptax de fim de mês no plano doméstico, o que trouxe volatilidade para a moeda.
O dólar à vista fechou em queda de 0,31%, aos R$5,3353 na venda. No acumulado da semana, o recuo foi de 1,23%. Já no acumulado do mês de novembro, houve recuo de 0,82%.
Ações da Petrobras em queda
As ações da Petrobras operam em queda durante todo o pregão desta sexta-feira após a empresa divulgar seu plano de investimentos para 2026 a 2030 na véspera.
A petroleira prevê investimento de US$ 109 bilhões para os próximos cinco anos, segundo o plano de negócios aprovado pelo Conselho de Administração da empresa. O montante é ligeiramente menor que os US$ 111 bilhões aprovados para o quinquênio anterior (2025-2029).
Em fato relevante, a estatal destacou a necessidade de manter sustentabilidade e eficiência operacional frente a preços mais baixos do petróleo.
Apesar da redução já ser esperada pelos investidores, tendo em vista a baixa nos preços do petróleo praticados no mercado, as ações da estatal foram penalizadas no pregão de hoje. Diana Ribeiro, da CNN Brasil*