Um grupo de oficiais militares afirma ter assumido o controle da Guiné-Bissau em meio a relatos de que o presidente, Umaro Sissoco Embaló, foi preso.
Pouco depois de serem ouvidos tiros na capital, Bissau, fontes do governo disseram à BBC que Embaló havia sido detido.
Em seguida, oficiais militares apareceram na TV estatal, dizendo que haviam suspendido o processo eleitoral e que ficariam no comando até segunda ordem.
A nação da África Ocidental aguardava o resultado da eleição presidencial de domingo, na qual o principal candidato da oposição foi desqualificado.
Os resultados eram esperados para quinta-feira – tanto Embaló quanto seu principal rival, Fernando Dias, reivindicaram a vitória.
No final da tarde de quarta-feira, Embaló disse à France 24 por telefone: “Fui deposto”.
Testemunhas em Bissau ouviram disparos no início da manhã, por volta das 13h GMT, mas não ficou imediatamente claro quem estava envolvido no tiroteio ou se houve vítimas.
Centenas de pessoas a pé e em veículos fugiram em busca de abrigo enquanto os tiros eram disparados, informou a agência de notícias AFP.
Mais tarde, o General Denis N’Canha, chefe da casa militar no palácio presidencial, leu uma declaração anunciando a tomada do poder.
Ele disse que os oficiais formaram “o Alto Comando Militar para o Restabelecimento da Ordem” e fecharam a fronteira.
O general N’Canha instruiu a população a “manter a calma”.
Além de Embaló, membros do gabinete militar do presidente e vários ministros também teriam sido presos.
A Guiné-Bissau, um dos países mais pobres do mundo, sofreu nove golpes de Estado ou tentativas de golpe desde que conquistou a independência de Portugal em 1974.
Embaló afirmou ter sobrevivido a várias tentativas de golpe durante seu mandato. No entanto, seus críticos alegam que ele fabricou crises para reprimir a dissidência.
A Guiné-Bissau tem uma população de pouco menos de dois milhões de pessoas e foi considerada um “narcoestado” pela ONU, devido ao seu papel como ponto de trânsito fundamental no tráfico de cocaína da América Latina para a Europa. Fonte BBC
Além de Embaló, membros do gabinete militar do presidente e vários ministros também teriam sido presos.
A Guiné-Bissau, um dos países mais pobres do mundo, sofreu nove golpes de Estado ou tentativas de golpe desde que conquistou a independência de Portugal em 1974.
Embaló afirmou ter sobrevivido a várias tentativas de golpe durante seu mandato. No entanto, seus críticos alegam que ele fabricou crises para reprimir a dissidência.
A Guiné-Bissau tem uma população de pouco menos de dois milhões de pessoas e foi considerada um “narcoestado” pela ONU, devido ao seu papel como ponto de trânsito fundamental no tráfico de cocaína da América Latina para a Europa.