Aliados de Jair Bolsonaro (PL) afirmam que ele estava em “surto” quando usou um ferro de solda para tentar quebrar a tornozeleira eletrônica. Pessoas próximas à família dizem que o ex-presidente acreditava estar ouvindo vozes vindas do aparelho.
A história ganhou força logo após vir à tona um vídeo em que Bolsonaro confessa ter “encostado o ferro” na tornozeleira. Anteriormente, alguns aliados negaram publicamente a violação, citada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre Moraes para decretar a prisão do ex-chefe de estado.
À “Folha de S.Paulo”, Renato Bolsonaro (PL), irmão de Jair, comparou a narrativa a um conto infantil. Já o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara, afirmou ao “Estadão” que o episódio mostra que o ex-presidente está emocionalmente instável, “totalmente alterado“.
Na audiência de custódia, Bolsonaro atribuiu as supostas alucinações a um medicamento que num intervalo de 03 a 04 dias.
O Cristalvox conversou com pessoas próximas ao ex-presidente e indagou a versão era verdadeira ou não passava de uma narrativa mal preparada como muitas já utilizadas durante o período em que figurou como acusado de chefiar o “golpe”. A resposta foi direta: Tem mais gente no entorno que é dominada por alucinações desde 2018. A mesma fonte confirmou que no entorno de Bolsonaro o uso de “tarja preta” é comum.
Gustavo Bebiano, “chutado” do governo em 2109, por impedir a montagem da ABIM paralela, revelou no programa Roda Viva da TV Cultura que Carlos Bolsonaro, mesmo medicado, tinha alucinações e batia com a cabeça na parede, quando contrariado.