
A pressão de Donald Trump sobre Lula para que se posicione sobre as ações de Alexandre de Moraes, do STF, expõe a politização do Judiciário brasileiro. Criticado por decisões contra gigantes da tecnologia, Moraes colocou o Brasil em rota de colisão com os EUA, que veem as redes sociais como estratégicas na disputa com a China. O STF, ao agir como ator político, compromete sua imparcialidade, interferindo em outros poderes.
Esse desequilíbrio tem raízes no governo Bolsonaro, quando o Judiciário, provocado pelo Executivo, assumiu um papel de contrapeso excessivo. A tensão entre Bolsonaro e Moraes reflete disputas pessoais e ideológicas que enfraquecem as instituições. Lula, por sua vez, mantém silêncio, evidenciando um governo acuado diante de uma crise diplomática.
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A fragilidade econômica do Brasil, com alta dívida externa, amplifica os riscos dessa situação. A politização do STF, somada a figuras como Sérgio Moro e Flávio Dino no debate político, sugere ambições que vão além da Justiça. Enquanto isso, o controle das redes sociais oscila entre censura estatal e a influência de bilionários como Elon Musk.
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O país precisa de liderança firme para afirmar sua soberania sem ceder a pressões externas. Porém, refém de um STF que faz política e de um governo hesitante, o Brasil permanece vulnerável. Sem reformas, seguirá como peça secundária no jogo geopolítico, entre as contradições internas e os interesses de potências globais.